Nasceu em 26 de janeiro de 1911, no Município de Montenegro/RS.
Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito de Porto Alegre, em 1933 e tornou-se Juiz de Direito no mesmo ano de sua formatura, atuando nas Comarcas de Herval do Sul, Triunfo, Santa Vitória do Palmar, Rosário do Sul, Montenegro, Santana do Livramento e Porto Alegre.
Em 30 de junho de 1953 foi nomeado Desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, onde ocupou os cargos de Corregedor-Geral de Justiça (1956/1960), Vice-Presidente (1964/1965) e Presidente (1965/1966).
Em 14 de março de 1968 tomou posse como Ministro do Supremo Tribunal Federal, onde permaneceu até sua aposentadoria, em 26 de janeiro de 1981. No STF ocupou o cargo de Presidente da Corte no período de 14 de fevereiro de 1977 a 13 de fevereiro de 1979.
Atuou, como representante do STF, por dois biênios como Membro Titular do Tribunal Superior Eleitoral (1972 e 1975), e presidiu a Casa de 12 de novembro de 1973 até 11 de novembro de 1975.
Quer-se que o Poder Judiciário se torne apto a acompanhar as exigências do desenvolvimento do País e que seja instrumento eficiente de garantia da ordem jurídica. Quer-se que se eliminem as delongas no exercício da atividade judiciária. Quer-se que as decisões do Poder Judiciário encerrem critérios exatos de Justiça. Quer-se que a atividade punitiva se exerça com observância das garantias da defesa, com o respeito à pessoa do acusado e com a aplicação de sanções adequadas. Quer-se que à independência dos magistrados corresponda o exato cumprimento dos deveres do cargo. Quer-se que os jurisdicionados encontrem, no Poder Judiciário, a segura e rápida proteção e restauração de seus direitos, seja qual for a pessoa ou autoridade que os ameace ou ofenda.
(Trecho da obra: Reforma do Poder Judiciário: diagnóstico. Brasil: Departamento de Imprensa Nacional, 1975. p. 14.)