TRE-RS participa de encontro de comunicação da Justiça Eleitoral
Os assessores de todos os TREs estiveram reunidos na sede do TSE
Dos dias 13 a 15 deste mês, foi realizado, na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, III Encontro Nacional de Comunicação da Justiça Eleitoral. O evento conta com a participação de profissionais da área que atuam em todos os 27 Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). O TRE-RS esteve representado pelo assessor de Comunicação Social, Cleber Moreira.
Ao abrir o evento, o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, classificou o papel da comunicação como importantíssimo, especialmente durante as eleições. “Dentro dessa questão que envolve a desinformação, nossa luta é contra um inimigo gigantesco e bem estruturado. As milícias digitais continuam fortes e com credibilidade junto a grande parte da sociedade”.
A ministra do TSE, Edilene Lôbo, declarou que a comunicação do TSE desenvolve um trabalho fundamental para levar ao mundo o que acontece na Corte: “Quando vocês informam, as pessoas conseguem saber o que faz o Tribunal da Democracia. Aqui, falamos para milhões de brasileiros que têm o sonho de ver a vida acontecer”.
A secretária de Comunicação e Multimídia do TSE, Giselly Siqueira, disse que este será um ano de muitos desafios, com eleições complexas. “Nossa troca de experiências ocorrerá ao longo de todo o ano. Esse encontro foi pensado de forma cuidadosa para entregarmos um conteúdo que seja útil”.
Na sequência, a jornalista e pesquisadora Grazielle Albuquerque, cientista política da Universidade Federal do Ceará, apresentou a palestra “Desinformação Eleitoral – Estudo de caso e perspectivas”. Na pesquisa, Grazielle estudou a página Fato ou Boato, do TSE, entre os anos de 2018 a 2023.
No segundo dia de atividades, a vice-presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, afirmou que o trabalho desenvolvido pela comunicação no Judiciário brasileiro é “importantíssimo”. Para ela, o mundo está cada vez mais conectado e interligado e, nesse contexto, a atuação em rede se faz necessária. A fala da ministra ocorreu durante a palestra “Linguagem Simples para a Justiça Eleitoral”, de Olivia Rocha Freitas, advogada e doutora em Estudos de Linguagem.
A vice-presidente do TSE reconheceu que muitos dos termos utilizados pelos magistrados nos julgamentos e decisões não são simples e que as equipes de comunicação ficam com o desafio de traduzir o que foi dito. “Aqui na Justiça Eleitoral, por exemplo, conversamos diretamente com candidatos e eleitores. Quem faz essa ponte com a população são vocês, é preciso que haja uma tradução da linguagem”.
A ministra lembrou o Pacto Nacional pela Linguagem Simples, lançado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em dezembro do ano passado pelo ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do próprio CNJ.
No último dia do evento foi apresentado o painel “Uso da Inteligência Artificial na Comunicação Pública”. Participaram do debate: Marco Túlio Pires, líder do Google News Lab no Brasil; Sérgio Soares, professor associado do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco; e George Maciel Filho, secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação do TRE-PE.
Texto: Rodolfo Manfredini (com informações do TSE)
Imagem: TSE
Coordenação: Cleber Moreira
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