"Revolução de 1923 e Pacto de Pedras Altas" em exposição histórica do TRE-RS
Memorial da Instituição organizou o evento ocorrido em Pelotas
A exposição “Centenário da Revolução de 1923 e do Pacto de Pedras Altas”, organizada pelo Memorial da Justiça Eleitoral Ministro Teori Albino Zavascki, integrou as atividades do evento que celebrou os 100 anos do acordo de paz que pôs fim à última guerra entre os gaúchos.
Nos dias 7, 8 e 9 de dezembro, em Pelotas e Pedras Altas, além da mostra histórica, ocorreram palestras, lançamento e distribuição de livros, apresentações e visitas culturais, sob a coordenação da presidente do TRE-RS (Tribunal Regional Eleitoral do RS), desembargadora Vanderlei Teresinha Tremeia Kubiak.
Ao longo de oito painéis, a exposição ofereceu ao público um panorama do processo histórico que levou à Revolução de 1923, que, opondo chimangos e maragatos, se estendeu por onze meses e resultou na morte de mais de mil pessoas. Um dos momentos-chave para o entendimento do conflito foi a eleição para Presidência do Estado do Rio Grande do Sul – o que equivaleria, atualmente, à disputa pelo Governo do Estado. A exposição trouxe um material inédito, resgatado em meio ao acervo histórico de Joaquim Francisco de Assis Brasil: panfletos de campanha eleitoral, em que se percebe o alto grau de antagonismo presente na sociedade gaúcha.
Naquele pleito, o Partido Republicano, de Antônio Augusto Borges de Medeiros, foi declarado vencedor, derrotando o oposicionista Assis Brasil. A mostra histórica retratou todo o acirramento de tensões que levou aos primeiros combates, em janeiro de 1923, até as negociações de paz que culminaram no Pacto de Pedras Altas, em parte celebrado no castelo de Assis Brasil, em 14 de dezembro de 1923.
Uma exposição virtual também foi disponibilizada ao público presente em Pelotas, por meio de um leitor digital.
Ainda como parte das celebrações do centenário do acordo de paz, foi publicado um fascículo, em formato de "e-book", com materiais colhidos no acervo histórico de Joaquim Francisco de Assis Brasil, que além de protagonista dos eventos de 1923, foi um dos idealizadores do Código Eleitoral que, em 1932, criou a Justiça Eleitoral e instituiu o voto feminino.
Redação: Roberto Carlos Raymundo, com informações e imagens da CGDOM (Coordenadoria de Gestão Documental e da Memória)
Edição de imagens da CGDOM: Giovana Ramisch (Estagiária de jornalismo)
Revisão: Jefferson Cardoso
Coordenação: Cleber Moreira
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