Organizar as eleições: uma gigantesca e complexa operação

O pleito de 2022 atestou mais uma vez a eficiência do TRE-RS

Apuração 2turno

A mobilização da justiça eleitoral gaúcha para a realização das eleições é uma operação imensa, com todo os superlativos que isso envolve.


Uma estratégia que começa sempre a ser montada após o término da última eleição. Ou seja, a justiça eleitoral não entra em recesso total entre um pleito e outro. Esta complexa estrutura nunca para, porque não pode parar.


Por exemplo, depois de contados todos os votos e proclamados os vencedores, iniciam-se imediatamente outras etapas fundamentais do processo, como a verificação detalhada das prestações de contas de candidatos (eleitos e não eleitos) e dos partidos, além de muitos outros procedimentos necessários para consolidar a lisura do processo e dar o “start” na preparação da próxima eleição.


As ações não se limitam às tarefas do Tribunal. Organizar uma eleição envolve também a mobilização de muitas outras instituições públicas e entidades da sociedade civil que atuam como parceiros da justiça eleitoral para viabilizar o pleito com eficiência.


Este esforço requer, além de todo os setores do TRE-RS, a participação de forças de segurança, uma intrincada rede de logística capaz de alcançar todo o estado em curto prazo, apoio da mídia em geral para as ações de comunicação e conscientização do eleitorado e muitos outros participantes desta ampla rede de ações em prol da plena democracia.


Uma mobilização que exige extensas jornadas de trabalho em escalas muito bem planejadas e articulações com vários segmentos da sociedade para que tudo saia conforme o previsto.


Os números desta movimentação impressionam: só no Rio Grande do Sul, a justiça eleitoral pôs em marcha uma máquina que não podia falhar para instalar mais de 30 mil urnas eletrônicas em 27.464 seções de 165 zonas eleitorais cobrindo todo o estado.


Para mover esta estrutura com eficiência foram mobilizados cerca de 120 mil mesários e auxiliares, sendo grande parte deste contingente formado por voluntários. Um sistema colossal dimensionado para contemplar com tranquilidade e segurança o direito ao voto de 8.593.469 eleitores cadastrados no estado.


A eficiência de todo este esforço foi comprovada já no primeiro turno: em termos de agilidade na votação e apuração, o TRE ficou em primeiro lugar entre os 10 tribunais do país com maior número de eleitores.


Encerrada a contagem dos votos no dia 30 de outubro, mais uma vez foi constatada a capacidade desta legião de servidores e parceiros a serviço da justiça eleitoral: o pleito transcorreu em absoluta tranquilidade, com a apuração regional encerrando-se às 20:36:30h. E mais uma vez o TRE-RS sagrou-se o mais ágil entre os 10 maiores tribunais eleitorais do país.


“Esse sucesso é resultado da eficiência do nosso corpo permanente de servidores, dos Desembargadores do Pleno e Juízes Eleitorais, do Ministério Público Federal que também atua no Pleno, do Ministério Público Estadual que atua junto às zonas eleitorais, à imprensa e muitos outros parceiros”, comemora o presidente do TRE-RS, Desembargador Francisco José Moesch.


E já no dia seguinte à conclusão do 2o.turno, a máquina do TRE-RS já estava pronta de novo, girando suas engrenagens agora rumo às eleições municipais de 2024.

Texto: Ricardo Azeredo

Supervisão: Jefferson Wilson

Imagem: Ascom 

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