TRE-RS recebe novas urnas eletrônicas para as Eleições de 2022
O novo modelo traz recursos que irão reforçar a credibilidade conquistada há mais de 25 anos
A Justiça eleitoral vem se preparando para, mais uma vez, proporcionar eleições seguras e transparentes a todos os cidadãos. Buscando sempre o aperfeiçoamento das urnas eletrônicas, o TSE adquiriu, para o pleito desse ano, um novo modelo, desenvolvido pela empresa Positivo: a urna eletrônica modelo 2020.
O TRE-RS já recebeu 1.900 novas urnas e até junho chegarão mais 8.000. Esses novos equipamentos serão distribuídos nas zonas eleitorais da região metropolitana de Porto Alegre. As demais zonas continuarão com os modelos antigos.
Ao todo, o Rio Grande do Sul deve utilizar, aproximadamente, 27.500 urnas eletrônicas, além de 2.700, que estarão na reserva, o que equivale a 10% das seções eleitorais em todo o estado.
Principais mudanças da urna eletrônica modelo 2020 em relação ao modelo anterior:
1 – O processador do tipo System on a Chip (SOC) é dezoito vezes mais rápido que o modelo 2015;
2 – Por não precisar de recarga, a bateria do tipo Lítio Ferro-Fosfato exige menos custos de conservação;
3 – A mídia de aplicação do tipo pen drive traz maior flexibilidade logística para os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) na geração de mídias;
4 – A expectativa de duração da bateria é por toda a vida útil da urna;
5 – O terminal do mesário passa a ter tela totalmente gráfica, sem teclado físico, e superfície sensível ao toque;
6 – O novo modelo conta com um teclado aprimorado, com teclas com duplo fator de contato, o que permite ao próprio teclado acusar erro, caso haja mau contato ou tecla com curto-circuito intermitente.
O que não mudou:
1 – As urnas eletrônicas não se conectam a nenhum tipo de rede, internet ou bluetooth;
2 – Uso do que há de mais moderno em termos de criptografia, assinatura e resumo digitais, garantindo que somente o sistema e programas desenvolvidos pelo TSE e certificados pela Justiça Eleitoral (JE) sejam executados nos equipamentos;
3 – Mantidas as etapas de seguranças que integram o Ciclo de Transparência Democrática, como, por exemplo, a cerimônia na qual, após a inspeção dos códigos-fontes do sistema e dos programas por partidos, entidades públicas e universidades, todo o conteúdo é lacrado, recebendo a assinatura digital de autoridades, e trancado na sala-cofre do Tribunal;
4 – Possibilidade de auditoria das urnas, antes, durante e após a votação, pelos partidos e instituições fiscalizadoras que integram a Comissão de Transparência das Eleições (CTE) e pela sociedade em geral;
5 – Impressão da zerésima (comprovante que mostra que, no início da votação, não há voto registrado na urna para nenhuma candidatura);
6 – Emissão dos Boletins de Urna (BUs) logo após o término da votação, com a distribuição de cópias aos partidos e a afixação do BU em cada seção eleitoral para quem quiser comparar com os dados divulgados no Portal do TSE;
7 – As urnas ainda contam com o Registro Digital do Voto (RDV). Nele, as informações sobre os votos são embaralhadas em uma tabela que assegura o sigilo da votação; e
8 – No dia da eleição, continua a ser realizado o Teste de Integridade em dezenas de urnas que já estavam prontas para uso. Essa certamente é uma das etapas de segurança.
Novidades em relação à acessibilidade
Para as próximas eleições, todas as urnas eletrônicas contarão com grandes novidades em termos de acessibilidade, uma voltada para pessoas com deficiência visual, e outra para pessoas com deficiência auditiva. A sintetização de voz foi aprimorada. Agora também serão falados os nomes de suplentes e vices, e será possível cadastrar um nome fonético. Além disso, será incluída una apresentação de um intérprete de Libras na tela da urna, para indicar quais cargos estão em votação.
Texto: Rodolfo Manfredini
Imagem: Vanderlei dos Santos
Supervisão: Luciana Santos
Coordenação: Cleber Moreira
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