Seminário virtual debate questões relacionadas à urna eletrônica

A confiança do eleitor é fundamental para o processo eleitoral

TRE-RS SEMINARIO URNA ESSA DESCONHECIDA

Na tarde desta segunda-feira (28), foi realizada mais uma videoconferência promovida pela Comissão de Combate à Desinformação do TRE-RS. Desta vez, o tema escolhido para o debate foi Urna Eletrônica: Essa desconhecida. O painel foi composto por Ana Gabriela Veiga, secretária da Corregedoria Regional Eleitoral, representando o presidente da Comissão de Combate à Desinformação, desembargador Jorge Luís Dall'Agnol, Daniel Wobeto, secretário de Tecnologia da Informação e Luis Fernando Schauren, chefe da Seção de Orientação e Suporte em Tecnologia da Informação. Além dos servidores da instituição, participaram também os jornalistas Tulio Milman (Grupo RBS) e Taline Oppitz (Jornal Correio do Povo). O assessor de comunicação do Regional, Cleber Moreira, conduziu o debate.

Ana Gabriela anunciou que foram disponibilizados canais para o esclarecimento de dúvidas dos eleitores: no site do TRE-RS foi acrescentado o banner " Enfrentamento à desinformação ", e também foi criado um e um número de WhatsApp (51 98463-9692). A secretária explicou que a urna eletrônica foi escolhida como tema da videoconferência por ser um assunto que sempre está em relevância quanto à desinformação.

Milman comentou que considera a urna eletrônica como um eixo central de credibilidade das eleições. Ela surgiu cercada de desconfiança, mas, hoje em dia, surgem questões que não estão associadas à credibilidade, mas sim, a um debate político com fim eleitoreiro, que busca o enfraquecimento da democracia. O jornalista afirmou que ao levar informação de forma clara e transparente, a Justiça Eleitoral e a imprensa são aliadas contra a orquestração da desinformação.

Taline observou que o maior problema das eleições é o grande número de informações com o objetivo de desinformar o eleitor. Muitas das fake news se referem à confiabilidade das urnas eletrônicas, nesse sentido, a jornalista analisou dois pontos que podem aparecer nas informações falsas: as dúvidas relativas às questões técnicas e as críticas com viés político.

Wobeto, assim como Gabriela, também mencionou que as urnas eletrônicas são os principais alvos de ataques contra a Justiça Eleitoral. Expôs vários boatos que são espalhados para desqualificar o processo eleitoral brasileiro. Frisou a necessidade de orientar o eleitor quanto ao ato de votar.

Schauren observou que a grande quantidade de fake news nas redes sociais se referem a fraude no processo de transmissão e totalização dos votos. Afirmou que quem espalha essa informação desconhece o boletim de urnas, que é um mecanismo para a auditoria. Explicou que o próprio eleitor pode, posteriormente à votação, conferir os resultados das urnas por meio dos boletins de urnas.

Em seguida, os profissionais da imprensa formularam perguntas aos integrantes da Justiça Eleitoral.

A íntegra do Seminário está disponível no Canal do TRE Gaúcho no Youtube .

Texto: Rodolfo Manfredini
Imagem: Daniel Campos
Supervisão: Daniel Campos
Coordenação: Cleber Moreira

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