Centro da Juventude Cruzeiro visita o Tribunal em ação da EJERS

Alunos debateram sobre a segurança do voto eletrônico e usaram a urna para escolher nome da praça que pretendem adotar

Alunos debateram sobre a segurança do voto eletrônico e usaram a urna para escolher nome da praç...

Nesta quinta-feira (17), a Escola Judiciária Eleitoral do Rio Grande do Sul (EJERS) realizou mais uma atividade com os alunos do Centro da Juventude (CJ) Cruzeiro, que oferece cursos a jovens de 15 a 24 anos. Desta vez, os estudantes compareceram ao Plenário do Tribunal para saber mais sobre segurança do voto eletrônico e para experimentar uma votação com urna eletrônica. A ação complementou a palestra “Papo Cidadania”, que ocorreu em 18 de setembro na sede do CJ Cruzeiro.

A tarde começou com uma breve apresentação da coordenadora da EJERS, Débora do Carmo Vicente, de como é o Plenário e o que ocorre nas sessões. Na sequência, o chefe da Seção de Orientação e Suporte em Tecnologia da Informação, Luís Fernando Schauren, falou sobre a urna eletrônica e os mitos que a envolvem. O servidor esclareceu por que razão o Brasil utiliza este equipamento, ressaltando a necessidade de resolver os problemas do voto em papel, método usado anteriormente. Trouxe como exemplos o caso da Estônia, em que os eleitores votam pela internet, e o da Alemanha, em que a votação é em papel e pouco se duvida da credibilidade do processo.

Respondendo a dúvidas dos alunos, Schauren explicou quais barreiras a urna eletrônica possui a fim de manter a segurança do voto do eleitor. Além disso, desmentiu alguns boatos que geram dúvidas sobre a confiabilidade do equipamento. Ele pontuou também a importância dos jovens eleitores participarem da verificação dos votos, comparando os resultados lançados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aos disponibilizados na seção.

Para o aluno do CJ Cruzeiro, Vilmar Ferreira Moreira, a atividade da EJERS ajudou a esclarecer ideias que tinha sobre o processo de votação. “Eu só sabia que eu tinha que votar e que a decisão era minha, mas não tinha certeza de como funcionava, eu só imaginava. Assim me esclareceu muita coisa de como é que funciona”, afirmou.

É hora de por em prática e votar

O CJ Cruzeiro, atualmente, tem sua sede na rua Mariano de Matos, nº 107, no bairro Santa Tereza. Todavia, o grupo está no início de um processo de transferência para um outro local no próximo ano, na rua Coronel Neves, nº 517, na Medianeira. Ao lado do novo prédio, há uma praça que o Centro pretende adotar e dar um nome além do já oficializado. O objetivo é realizar atividades com os estudantes naquela área também.

A parceria com a EJERS surgiu para a escolha de qual seria o melhor nome para o local. Para isso, dois alunos atuaram como mesários e auxiliaram os colegas na votação. Servidores do TRE-RS ajudaram, explicando os procedimentos. Entre os nomes "Praça CUFA", "Praça Marielle Franco" e "Praça das Juventudes", previamente sugerido pelos próprios alunos, o último foi o vencedor com 27 votos.

A educadora social Ivanise Santos destacou que as conversas e a votação são importantes por trazerem maior conhecimento e destacarem a cidadania. “É um ensaio para um momento que é super importante, que é o voto, para eles se conscientizarem de que não adianta a gente ficar só reclamando. A gente precisa atuar, e o voto é uma grande atuação”, relatou.

Centro da Juventude Cruzeiro

O Programa de Oportunidades e Direitos (POD) foi criado para oferecer mais qualidade de vida às comunidades. O POD tem como objetivo criar, por exemplo, oportunidades para que os jovens tenham mais dignidade e estabilidade em suas vidas. Para isso, há seis Centros da Juventude (CJ) que oferecem qualificação profissional e atividades de lazer.

O CJ Cruzeiro é um desses. A instituição atende, no turno da tarde e da noite, cerca de 150 alunos por dia. Oferece tanto cursos profissionalizantes quanto atividades socioeducativas. Entre outras, algumas delas são: Barbearia e Embelezamento, Culinária, Auxiliar Administrativo, Educação Financeira, Empreendedorismo, Esportes, Fotografia.

O projeto também conta com instituições e organizações parceiras no atendimento aos jovens do POD e suas comunidades. Este é o caso da Central Única das Favelas (CUFA), responsável pela organização da sociedade civil gestora do Centro da Juventude Cruzeiro.

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Texto: Isadora Garcia
Imagem: Luiza Frasson
Supervisão: Jefferson Wilson
Coordenação: Cleber Moreira
ASCOM/TRE-RS

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