EJERS leva projeto Lideranças do Futuro para escola da Capital
Alunos do Colégio Anchieta puderam votar em urnas e aprenderam sobre eleições
A Escola Judiciária Eleitoral do Rio Grande do Sul (EJERS) apresentou o projeto Lideranças do Futuro, em parceria com o Colégio Anchieta, em Porto Alegre, nesta terça-feira (18). Servidores da Justiça Eleitoral, professores e coordenadores da escola passaram o dia simulando eleições com os estudantes de idades entre oito e nove anos. Os servidores conversaram com os alunos sobre o processo eleitoral e a história da Justiça Eleitoral e prepararam urnas eletrônicas para votação pelas turmas.
O projeto busca atender diretrizes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como a orientação contida em seu Plano Estratégico de fomentar a aproximação da Justiça Eleitoral com a sociedade e a promoção da cidadania. Fundamentada no programa Eleitor do Futuro, da Escola Judiciária Eleitoral do TSE (EJE-TSE), a EJERS se propõe a estimular a participação dos jovens, futuros eleitores, no processo eleitoral e também promover o interesse pela atividade política, com o objetivo de formar, além de eleitores, futuras lideranças. A coordenadora da Escola Eleitoral, Débora Vicente, destaca a importância da atividade junto às escolas para “demonstrar a credibilidade do trabalho da instituição, da urna e dos servidores, e incentivar desde cedo a participação na sociedade e na política”.
A terça-feira das terceiras séries do Colégio Anchieta foi destinada à prática da democracia. Os turnos da manhã e da tarde contaram com três momentos educativos. Nas primeiras horas, as turmas reuniram-se no saguão para uma conversa com a coordenadora Débora Vicente e os servidores da EJERS, Fabiana dos Santos e Dione de Almeida, para esclarecer questões relacionadas à organização das eleições e à história do direito universal ao voto no Brasil. Outros servidores da Justiça Eleitoral gaúcha auxiliaram nas atividades. Num segundo momento, os alunos deixaram seus votos e escolheram, entre os colegas, os novos representantes de turma. Para tanto, simulou-se a estrutura de um local de votação no saguão da escola, com urnas eletrônicas e cabines. Como encerramento, foi realizada ainda a diplomação dos eleitos - uma menina e um menino por turma - e a execução do Hino Nacional.
Os alunos que optaram por se candidatar tiveram cadastros realizados e números atribuídos a eles. Na urna - assim como nas eleições oficiais - ao digitar o número do candidato, o rosto do colega aparecia e o aluno confirmava ou corrigia o voto. Sofia, que se lançou candidata no pleito da turma 35, conta que sempre quis ser representante. Entre suas propostas, está reduzir os conflitos e gerar mais união entre os colegas, além de ajudar as professoras. Segundo ela, para ser uma boa líder, é necessário “fazer o bem para a turma”.
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Texto: Luiza Frasson
Imagem: Isadora Garcia
Supervisão: Jônatas da Costa
Coordenação: Cleber Moreira
ASCOM/TRE-RS