Diretor-geral do TRE-RS recebe a medalha Moysés Vianna
Antônio Augusto Portinho da Cunha foi agraciado com a medalha por seu trabalho na Justiça Eleitoral
Na quinta-feira (25), no Plenário do TRE-RS, o diretor-geral Antônio Augusto Portinho da Cunha foi agraciado com a medalha Moysés Vianna. Essa distinção é dada a personalidades que contribuíram com o desenvolvimento da Justiça Eleitoral do Rio Grande do Sul.
A cerimônia foi aberta pelo presidente do TRE-RS, desembargador Jorge Luís Dall’Agnol. Também estavam presentes os integrantes da Corte, os familiares de homenageado - a esposa, os dois filhos, a mãe e a irmã -, servidores da Casa e demais convidados.
O desembargador Dall’Agnol enfatizou que o homenageado “é um dos poucos diretores-gerais de todos os Tribunais Regionais Eleitorais do país que pertence ao quadro de servidores”. Lembrou a intensa atuação profissional de Cunha, que ingressou no Tribunal em 1982 e desde 1995 é o diretor-geral da instituição. Participou de grandes momentos da Justiça Eleitoral, como o recadastramento em 1993, a atuação como observador da ONU nas eleições ocorridas na África do Sul, em 1994, a revisão do modelo de urna eletrônica, em 1996, e o acompanhamento dos testes da urna eletrônica, na Argentina, em 2003. Salientou que a fama conquistada engrandece todos que trabalham na Justiça Eleitoral. Reiterou que a homenagem partiu do consenso do colegiado, o que comprova o reconhecimento da forma como conduz sua atuação no Tribunal.
A vice-presidente e corregedora do TRE-RS, desembargadora Marilene Bonzanini, falou em seguida. Lembrou que Cunha conquistou reconhecimento nacional como diretor-geral. Ressaltou a competência, a dedicação e a liderança do homenageado. Salientou que “respeito se conquista e não se impõe, esse foi um mérito conquistado pelo diretor-geral”.
Após os discurso, o desembargador Dall’Agnol solicitou que a esposa e os filhos de Cunha entregassem a medalha a ele. Em seguida, o homenageado proferiu seu discurso de agradecimento. Ele agradeceu a oportunidade de poder ter reunido a família. Mencionou que norteia seu comportamento com racionalidade, altivez e serenidade. Lembrou que as eleições deste ano estão passando por uma grande campanha difamatória, que vem atingindo o profissionalismo dos servidores, conquistado ao longo de 73 anos de Justiça Eleitoral. Revelou que ao ser informado que receberia a medalha, foi acometido de diferentes sensações: surpresa, orgulho e dúvida. “Que mérito um servidor teria por fazer o seu trabalho?”, questionou. Disse ter encontrado sentido na homenagem ao pensar que “a outorga não é ao indivíduo, mas a todos os servidores que compõem o quadro da Justiça Eleitoral”. Por essa razão que “pediu licença para designar o memorial do TRE-RS como depositário da medalha, para que assim todos os colegas se sintam homenageados”.
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Texto: Rodolfo Manfredini
Imagem: Luíza Frasson
Supervisão: Jônatas da Costa
Coordenação: Cleber Moreira
ASCOM/TRE-RS